quarta-feira, 21 de setembro de 2011

-ING nem sempre é Gerúndio

Hello everybody!

Uma das formas com a qual acostumamos a tratar de uma maneira, mas que possui outros "usos" é o gerúndio. No português, é determinado pelas terminações -ando, -endo e -indo. O equivalente no inglês são os tempos contínuos. Identificamo-los com o uso do sufixo -ing. Por causa disso, muitos estudantes sempre traduzem as os verbos que terminam em -ing como verbos no gerúndio. E essa tendência, se não desmistificada logo, acaba por acompanhar este mesmo aluno ao longo dos seus anos de estudo. Então vamos lá!

1) Quando o -ING é gerúndio?
Quando o verbo+-ing é antecedido pelo verbo TO BE, formando os tempos contínuos. Lembrando: as formas contínuas, basicamente, nos dão a ideia de que uma ação ocorre ao mesmo tempo em que se fala ou concomitantemente a outra ação.
Ex.:
Sam is writing in his blog right now! And you are reading this! = Present Continuous (ou seja: as ações são praticadas neste momento)
Jenny was talking on the fone while she was driving = Past Continuous (quer dizer: ela realizava duas ações ao mesmo tempo)
By this time tomorrow, I will be playing soccer = Future Continuous (isto é: projeta-se esta mesma hora no futuro e diz-se o que vai ocorrer naquela hora)
Mark has been studying English since 2000. = Present Perfect Continuous (ou seja: ação iniciada no passado, que ainda não se encerrou e que ainda se reflete no presente)
Before doing her homework, Sandra had been jogging = Past Perfect Continuous (isto é: fato que ocorria se iniciou e terminou antes de outra no passado)

2) Quando o -ING é infinitivo?
Em 2 momentos:
a) Quando o Verbo+ING é sujeito de frase.
Ex.: Walking is good for health. (= "Who is good for health? The action of "Walk"!)
b) Após alguns verbos e após preposições
Ex.:
Before doing her homework, Sandra had been jogging. (usei o mesmo exemplo acima para ilustrar o 1º verbo+ing)
I enjoy going out with my friends.
(outros verbos mais usados que pedem -ing: don't mind, feel like, practice, spend, stop*, be good at, etc.)

3) Verbo+ING como adjetivo.
Também é possível, mas não são todos os verbos que admitem essa condição. Na sua maioria, o particípio dos verbos também é considerado adjetivo. Porém, verbos como embarrass, disappoint, frustrate, tire, bore, frighten, etc. admitem as duas formas, mas com significados diferentes.
Ex.:
She was embarrassed. After all, the situation was embarrassing. (Embarrassed = envergonhada; Embarrassing  = vergonhosa/embaraçosa)
What was the last interesting TV show you watched? Were you really interested in it? (Interesting = interessante; Interested = interessado).

ATTENTION! WARNING! BE CAREFUL!
A preposição TO determina o infinitivo dos verbos. Contudo, após certos phrasal verbs preposicionados com TO, o verbo não vai na sua bare form, mas na -ing form.
Ex.: I'm looking forward to hearing from you! (=phrasal verb mais comum com essa característica)

*Outra coisa: o verbo STOP admite, após ele, tanto o infinitivo com TO, quanto o infinitivo com -ING. Porém, os significados são diferentes:
I stopped smoking (= "Parei de fumar" - não o faço mais!)
I stopped to smoke (= "Parei para fumar" - estava caminhando quando me deu vontade e eu parei para fumar). Voltaremos a tratar de verbos com essa mesma característica em outro post, ok?

Dúvidas, contatem-me!

Cheers!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Get what you need

Hello again!

Um dos verbos que causa mais confusão na língua inglesa é o GET! O get não tem uma tradução definida. Ele pode aliar-se com adjetivos, preposições, etc., e sua tradução pode variar de expressão para expressão.

Uma forma muito comum que temos de associar o get é com sentido de "adquirir", "conseguir" ou "obter". Assim, podemos dizer:

"Tony got the job he always wanted" ("Tony conseguiu o trabalho que ele sempre quis").
"She'll get the tickets for tonight's concert" ("Ela vai conseguir/comprar os ingressos para o show desta noite").
(*CUIDADO! Nem sempre conseguir tem tradução de get! "Consegui! Acabei o exercício!" é traduzido como "I did it! I finished the exercise"! Ou ainda "Não consegui terminar meu trabalho ainda" = "I haven't been able to finish my work yet"!)

Quando associado a adjetivos, o get assume a tradução de "ficar". Em post anterior, eu já havia mencionado isso, dizendo que é errado "stay angry" porque stay implica que exista um lugar para ficar. Portanto, temos frases do tipo:
"Don't touch Mary's things or she'll get angry" ("Não toque nas coisas da Mary ou ela ficará brava"). "I go to the gym everyday beacause I want to get in shape when summer comes" ("Eu vou para a academia todos os dias porque quero ficar em forma quando o verão chegar").

Também é possível a utilização dos comparativos, com o get tendo o mesmo significado em questão.
"I hope he will get better soon" ("Eu espero que ele fique melhor logo").
"You will go to Europe only when you get older" ("Voce só irá para a Europa quando for/ficar mais velho")

Já com preposições, o get assume a forma de um phrasal verb. Exemplos clássicos: get along with (dar-se bem (com alguém)), get on/off (entrar/sair - de meio de transporte), get up (levantar-se), etc.

Outros significados para get:

Get = arrive (chegar)
"I usually get home early" ("Eu geralmente chego em casa cedo")

Get = receive (receber)
"Have you got the e-mail I sent you?" ("Você recebeu o e-mail que lhe enviei?")


Hope it may help!
Any doubts, contact me!

See ya 'round!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ajudando (um pouco) a pensar em Inglês

Na verdade, essa ação pode parecer muito complicada a partir do enfoque que se quer dar aqui. O ideal mesmo é que a pessoa que tenha uma boa base da língua portuguesa consiga fazer colocações/orações em inglês. Contudo, nem toda lógica daqui se aplica lá. E vice-versa. Mas enfim, chega de enrolação.

Uma das coisas que acabamos por ensinar aos jovens aprendizes da língua inglesa é a ordem das palavras em ORAÇÕES SIMPLES (e aqui enfatizo esta expressão).

Basicamente assim:


 

Who à What à Where à When


 

A partir desta estrutura, fica fácil a inclusão dos elementos de uma frase: sujeito (substantivos ou pronomes), verbo, objeto (aqui também entram substantivos e pronomes), advérbios, preposições e conjunções.

Um exemplo simples:

"Sally visits her grandmother in Alabama every year."

Se nós pegarmos cada um das "question words" acima apesentadas e substiuí-las na oração, vai ficar mais fácil de entender a situação:

1) WHO visits her grandmother in Alabama every year? à Sally does. (acabamos de encontrar o Sujeito)

2) WHAT does Sally do in Alabama every year? à Visit her grandmother (encontramos a ação e o objeto)

3) WHERE does Sally visit her grandmother every year? à In Alabama (aqui, vemos o adjunto adverbial de lugar)

4) WHEN does Sally visit her grandma? à Every year (advérbio de tempo).

É óbvio que não haverá a necessidade de fazer esse raciocínio o tempo todo. Até porque nem todas as orações contém estes elementos o tempo todo. A exceção, é claro, de WHO e WHAT, sujeito e verbo.

Tudo isto que estamos vendo não pode ser relacionado com o verbo "To Be", especialmente quando se quer apontar características/qualidades. Em construções mais complexas – caso dos tempos contínuos – prevalece a regra acima.


 

De qualquer forma, as melhores dicas para que se estreite o tempo de resposta entre o pensar e o falar:


 

a) Prática! Leia, ouça música, assista filmes e seriados, até mesmo fale inglês sozinho se necessário. Acostume o seu cérebro com toda a informação que você tem.

b) Não tente traduzir tudo a todo tempo, especialmente textos, mas compreender o que eles dizem a partir do contexto. Ao assistir filmes, preste atenção no vocabulário e na forma como são colocadas as frases. Nem sempre as legendas as apresentam como traduções, mas isso também ajuda a gravar informação.

c) Use a tradução como último recurso. Procure olhar para as frases e identificar os elementos, lendo lentamente e por partes. Retorne ao início da frase se ela lhe parecer estranha.

d) Utilize o dicionário somente quando uma palavra aparecer mais de 2 vezes no texto. Provavelmente, ela terá um papel significante na sua compreensão.


 

Tudo o que aqui está dito já foi repetido por inúmeros sites e professores. Contudo, nunca é demais reforçar.


 

See ya 'round!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

The TABLE is not ComforTABLE

Hello everybody!


Para muitos estudantes, especialmente em início de estudos da língua inglesa, a palavra TABLE acaba por gerar muita confusão de pronúncia, especialmente quando ela é uma partícula de palavras maiores como "comfortable", "vegetable", "portable" e etc.


Acontece que a palavra "able" (na tradução, "hábil", "capaz") é um monossílabo. A única vogal presente pronunciável é o "a" (/ei/)! Logo, a pronúncia correta acaba sendo /eibl/ . Como a mesma base é mantida na palavra "table", e ela é uma daquelas palavras que logo aprendemos quando estudamos inglês (quem ainda aguenta a infame frase "the book is on the table"?), acabamos gravando a sua pronúncia nessa forma.


Porém, em palavras polissílabas, "able" acaba por tornar-se uma partícula - um sufixo - na grande maioria dos casos transformando o substantivo em um adjetivo, dando a mesma ideia do que sua sozinha tradução é ("can do it"). Assim, ao associarmos ao substantivo "comfort" (conforto), por exemplo, criamos o adjetivo "comfortable" (confortável). Percebe-se aí, na formação da nova palavra, que o stress permanece com o radical "comfort". E no inglês, as vogais que não são estressadas acabam por assumir o som de /ә/. Logo, a pronúncia da palavra "comfortable" fica parecida com algo como "kânf-tәbl". (Aproveitando esta palavra em particular, percebam que o "r" e o "o" tampouco são pronunciados, ok!?)


Note-se que "vegetable" não entra na regra de formação léxica de "comfortable", mas a regra de pronúncia vale!


Então, nada de "vegeTEIBL", nada de "comforTEIBL", OK!?


Hope it may help!


See ya 'round!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Back to Business

Hello everybody!

Primeiramente, quero me desculpar com todos os que, assim como eu, criaram uma grande expectativa a respeito deste espaço. Quando o criei, há quase 1 ano atrás, tinha como objetivo primordial o esclarecimento de dúvidas e a apresentação de pequenas lições sobre a língua inglesa. O objetivo segue. Porém, tive que deixá-lo de lado um pouco (pelo menos aqui no blog), pois muita coisa aconteceu na minha vida, especialmente no final do ano passado e início deste.

Eu aumentei minha carga horária de aulas, especialmente as noturnas, o que me deixou muito sem tempo de visitar o blog e escrever tudo o que queria compartilhar com vcs todos! Mas agora, sem mais delongas ou desculpas, volto a colocar-me à disposição de todos para podermos trocar impressões e experiências relacionadas aos conteúdos da língua inglesa!

I'm back to business, and I hope you can keep it up with me, ok!?

Stay tuned and in touch for more news around here!

See ya!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Italiano falando Inglês

Esse vídeo já deve ter sido visto por muitas pessoas.
Como eu achei ele muito divertido, resolvi compartilhar com vocês por aqui! Vejam como os sotaques as vezes podem causar muitas confusões.
Ainda sim, reitero o que eu sempre digo para meus alunos e outras pessoas: o importante é que você se comunique em Inglês, entendendo e se fazendo entender! Não se atenha a regras quando a necessidade de se comunicar "falar" mais alto!

See ya 'round!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Que nem Denorex

Hello everybody! So glad to see you again! It's been a while, huh!?

Pois é, fim de ano e correria sempre andam "side by side"! Comigo não foi diferente. Corrigindo provas, encerrando cadernos, expedindo certificados e diplomas. Enfim, here I am again!

Talvez a frase que eu coloquei como título deste post "doesn't ring a bell" nos mais novinhos! Denorex era um shampoo que usava esta frase pois "parecia remédio, mas não era"! E as propagandas à época mostravam coisas que "pareciam, mas não eram", que nem Denorex. De qualquer sorte, não estou aqui pra fazer propagando nenhuma.

Existem frases no português que são "denorex": parecem, mas não são aquilo quando traduzidas pro inglês. Temos mania de traduzir locuções verbais na sua literalidade, sem se dar conta que o inglês possui as suas "collocations", na maioria das vezes, muito diferentes do português. Olhem estas frases:

"If you stay hungry, you can eat a banana."

"I'll give a pass in her house later."

"I hope you can give a read on my text"

"She expects that I pass the exam."

Estas frases são erros comuns dos alunos do inglês justamente por que eles fazem uma transliteração errada das expressões. Em português, nós ficamos com fome; podemos dar uma passada na casa de alguém; damos uma lida em textos; e esperamos que alguém faça algo. Nenhuma destas frases pode ser levada à tradução da forma como aprendemos o português. Há que se observar, sempre, as "collocations" ou regras para cada caso. Vamos a algumas:

1) To Stay é verbo de ação e não de estado. Em português, ele pode ser ambos (sendo então "verbo de ligação"). Logo, não podemos colocá-lo junto de adjetivos (são raros os casos!) como hungry (faminto), happy/sad ("I want you to stay happy!"). Para tais palavras, usamos os verbos de estado: TO BE (ser/estar por natureza), TO BECOME (tornar-se) ou o TO GET com sentido de "To Become". Portanto, a forma correta para a primeira frase em destaque pode ser:

"If you are/get hungry, you can eat a banana."

2) To give: O verbo dar em Inglês só pode ser usado com sentido de "oferecer", "entregar" algo a alguém. No português, ele é usado indiscriminadamente, inclusive dando margem a piadas de duplo sentido! Se você quer dar uma passada na casa de alguém, use o phrasal verb drop by!

"I'll drop by her house later."

"I hope you could read my text."

3) Verbos como to expect, to allow, to advise, to ask, to want, quando usados em locuções, devem seguir a fórmula VERB + OBJECT + INFINITIVE. No Português, este tipo de tradução é das mais dificultosas para os alunos perceberem. Isso porque os verbos mencionados em português precisam dos pronomes relativos para completar seu sentido se o "alguém" (objeto indireto) pratica uma ação. No inglês, eles "chamam" o objeto - e aqui entram os "Objective Pronouns" - e não o pronome relativo.

"She expects me to pass the exam."

Espero que possa ter ajudado um pouco mais!

See ya 'round!